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sexta-feira, 31 de maio de 2019

Números e seus mistérios: 5


Cinco - Essência misteriosa


Para algumas doutrinas, existem cinco (e não quatro) elementos fundamentais da natureza. Assim como Aristóteles, os alquimistas acreditavam que junto à terra, fogo, água e ar, havia o éter, um elemento misterioso presente no cosmo. Para os esotéricos, essa quintessência é o elemento fundamental dos espíritos. Já na numerologia, o número 5 também está associado ao ser humano. Nosso corpo pode ser entendido em cinco partes (braços, pernas e cabeça), que formam um pentagrama. Isso é representado no Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci, uma imagem até hoje carregada de muito simbolismo.

Fonte: Super Interessante

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Números e seus mistérios: 4


Quatro - O número perfeito

Na filosofia pitagórica o 4 simboliza uma nova perspectiva depois dos três números iniciais, pois possibilita formas como o quadrado e a cruz. Por isso é um número importante para algumas religiões. Há, por exemplo, quatro apóstolos evangelistas (Mateus, Marcos, Lucas e João). No sufismo (corrente mística do Islã), são quatro as portas pelas quais o homem deve passar no caminho para a iluminação (Xaria, Tariqa, Marifa e Haqqiqa). E se na natureza há quatro elementos (terra, fogo, água e ar), o mesmo número é essencial na alquimia para fabricar a Pedra Filosofal, que teria enxofre, mercúrio, sal e Azoth (um elemento místico).
 
Fonte: Super Interessante

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Números e seus mistérios: 3


3 – A essência das coisas


Assim como o homem (1) e a mulher (2) têm o potencial de criar uma terceira pessoa, o número 3 representa a frutificação. Não à toa as religiões são baseadas na trindade: Pai, Filho e Espírito Santo (cristã), Brahma, Vishnu e Shiva (hindu), Osíris, Hórus e Ísis (egípcia) e até Guaraci, Rudá e Jaci (tupi-guarani). O mesmo princípio rege a Lei de Três, doutrina que determina que, para existirem, todas as coisas necessitam de três forças: a ativa, a passiva e a neutralizante. Essa terceira força, fruto das outras duas, é a criadora. Por exemplo: o futuro é fruto do passado e do viver presente.


Fonte: Super Interessante

terça-feira, 28 de maio de 2019

Números e seus mistérios: 2


Dois - Feminino ambíguo

Dia e noite, luz e escuridão, positivo e negativo, vida e morte, homem e mulher. Essas são algumas das infindáveis simbologias que o número 2 carrega em suas linhas. Na tradição religiosa cristã, representa Eva, a primeira mulher (e o segundo ser humano). Para os estudiosos pitagóricos, é uma marca de oposição: se para eles o 1 representa os céus, o 2 remete às profundezas do mar. Nesse sentido, o número 2 também é ligado ao conceito de reflexo, que segue até hoje: se você espelhar o número 2, terá a forma de um coração, o símbolo de duas pessoas apaixonadas.

Fonte: Super Interessante


segunda-feira, 27 de maio de 2019

Números e seus mistérios: 1


Um: a individualidade masculina

Este símbolo da individualidade é tido como a representação do próprio homem, pois o ser humano em pé, ereto, é a imagem do número. Já em algumas religiões, o número 1 também pode revelar o divino, um Deus único.
Também é a efígie do mito do primeiro homem, Adão. Essa ideia de ser único é ligada ao papel do líder e, consequentemente, ao poder, força e ambição. Pelo fato de ser o primeiro, e de dar origem aos outros números, o 1 também é relacionado à objetividade e à realização.

Fonte: Super Interessante



sexta-feira, 24 de maio de 2019

Números e seus mistérios: 0


Zero – O que é o nada?

Dizem que surgiu na Índia a representação de zero como um espaço em branco, simbolizando o vazio, no século IV a.C. Os egípcios também utilizavam um intervalo parecido para representar o conceito de zero. Apesar de normalmente associado ao nada, o zero é capaz de aumentar em dez vezes qualquer número, claro, se colocado no lado direito.
Essa mesma ambiguidade da matemática acompanha o zero na simbologia: no budismo e no taoísmo, o zero representa o vazio anterior à criação; no islamismo, ele é a essência da divindade. 
A simbologia é tão complexa que levou os filósofos gregos da Antiguidade a questionarem: o nada deve ser considerado algo?

Fonte: Super Interessante